| 30/05/2002 19h53min
Eram 19 minutos do segundo tempo em Campo Bom, na quarta-feira. Ao acertar um belo chute de falta, o meia Cléber empatou a partida, vencida pelo Inter até então por 2 a 1. Além das reclamações dos jogadores por uma infração não assinalada sobre o goleiro Clemer, outro fato chamou a atenção no time de Guto Ferreira.
Na intermediária, os dois maiores ídolos da torcida no momento trocavam tapas e empurrões. O centroavante Fernando Baiano e o zagueiro Ameli, que já haviam discutido em partidas anteriores, dessa vez não ficaram apenas nas ofensas verbais.
O dia seguinte foi de explicações no Beira-Rio. Nenhum dos dois negou a agressão, mas ambos apressaram-se em dizer que o mal-entendido já foi resolvido e o clima para a final no domingo em nada foi alterado. A conversa conciliatória ocorreu antes mesmo do time chegar em Porto Alegre. No ônibus que trazia a delegação, Ameli (na foto, com o goleiro Clemer) tomou a iniciativa e procurou Baiano. A dupla chegou à conclusão de que a cobrança deve existir dentro do grupo, mas que esse tipo de episódio não pode mais acontecer, ainda mais às vésperas de um jogo decisivo.
Segundo Baiano, sua intenção era apenas de afastar Clemer do árbitro Alexandre Barreto, temendo uma expulsão do goleiro. A atitude acabou mal-interpretada por Ameli e ocorreram os empurrões. O centroavante garante, no entanto, que o episódio já foi superado e as atenções no momento estão voltadas apenas para o confronto contra o 15 de Novembro.
– Nós dois somos homens e na hora estávamos de cabeça quente. Mas assumimos o que fizemos e já conversamos. Agora passou, vamos falar de futebol, gente – pediu o atacante.
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